Aprendizagem da História e TIC

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“A alfabetização tecnológica não pode ser compreendida apenas

 como o uso mecânico  dos recursos tecnológicos,

mas deve abranger também o domínio crítico

da linguagem tecnológica”

 (Sampaio e  Leite. 1999, p. 16).

 

O eclodir de software de fácil utilização que permite criar e editar páginas para a web e o  desenvolvimento  de serviços de comunicação como o correio electrónico, os fóruns, chats ou videoconferência, vieram possibilitar não só novas formas de comunicação, como um leque de oportunidades para se estender virtualmente  o espaço e o tempo da aula presencial.

Com a  Web 2.0.  permitindo a interactividade entre professor, aluno e tecnologia a Internet tornou-se  “um dos mais poderosos meios de troca de informação e de realização de acções cooperativas”. Valente (2005, p. 28)

O termo não reúne ainda consenso na sua definição e delimitação mas  segundo Voigt (2007, p. 1), “parece haver concordância de que se trata de desenvolvimentos tecnológicos e sociais que levam a uma nova atitude diante da internet. O acento não está na tecnologia, mas na nova forma de utilização da internet” que enfatiza uma maior participação colaboração e interacção, em suma um papel mais activo do usuário no sentido da  construção de uma inteligência colectiva.

 

Nas sociedades contemporâneas em constante e rápida mudança a capacidade de aprendizagem on line (web based learning),  ao longo da vida (long-life learning)  e a interacção colaborativa tornam-se determinantes  e essenciais  no acesso à informação, formação participação no desenvolvimento e produção de conhecimento e satisfação individual e colectiva.

Perante este quadro  segundo Perrenoud (1999),  é urgente reforçar a preparação de professores para uma prática reflexiva, para a inovação e a cooperação de modo a formar profissionais reflexivos e dinâmicos, capazes de trabalhar colaborativamente, procurar e seleccionar informações, tomar decisões e desenvolver a autonomia em relação ao próprio processo de aprendizagem.

Sistemas computacionais, permitindo integrar diferentes media, linguagens e recursos, apresentar informações, desenvolver interacções,  produzir e socializar produções encontram-se  disponíveis na internet  conhecidos por  Ambiente Virtuais de Aprendizagem (Almeida 2003).

 

Assentam em modelos de aprendizagem construtivistas,  centrados no aluno e englobam um conjunto de recursos facilitadores de interactividades que possibilitam o desenho, de  actividades de aprendizagem estruturadas, processos suportados e percursos caracterizados pela flexibilidade.

Contudo, apesar dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem permitirem a  interacção e envolvimento entre professores e alunos, a tendência que se verifica é a de serem utilizados sobretudo como um local para disponibilizar materiais aos alunos, espelhando “práticas pedagógicas instrucionistas, tecnologicamente mais sofisticadas, mas pedagogicamente vazias e empobrecidas” (Moraes, 2002, p. 1).

Para inverter esta tendência é necessário que os professores conheçam bem os recursos disponíveis e avaliem de que modo poderão servir na consecução dos objectivos  educacionais.

 

 

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de (2003). Educação a distância na internet: abordagens e contribuições dos ambientes digitais de aprendizagem. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 29, n. 2, Jul-Dez.

BOTTENTUIT, J. e COUTINHO, C (2o07)  - Projecto e desenvolvimento de um laboratório virtual na plataforma Moodle in CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO, 5, Braga, 2007 – “Challenges 2007”.  http://bath.eprints.org/5532/

CAPARRÓZ, A & LOPES, M.C. P. (2008). Desafios e perspectivas em ambiente virtual de aprendizagem: inter-relações formação tecnológica e prática docente. In Educação, Formação & Tecnologias; vol.1 (2); pp. 50-58, Novembro de 2008, URL: http://eft.educom.pt

MORAES, Maria Cândida (org.) (2002). Educação a distância:  fundamentos e práticas. São Paulo: Unicamp/NIED.  (livro completo em) http://www.nied.unicamp.br/oea/pub/livro3/index.html

MORAN (Org.). Integração das Tecnologias na Educação: salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação. p. 22-31 Livro completo em http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro.htm

SAMPAIO, Marisa Narcizo & LEITE, Lígia Silva (1999).  alfabetização tecnológica do professor. Petrópolis, RJ: Vozes.

PERRENOUD, P. (1999). Formar professores em contextos sociais em mudança: prática reflexiva e participação crítica. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, n. 12, p. 5-21, Set.

VALENTE, José Armando (2005). Pesquisa, comunicação e aprendizagem com o computador. O papel do computador no processo ensino aprendizagem. In: Maria Elizabeth Bianconcini de ALMEIDA; José Manoel MORAN (Org.). Integração das Tecnologias na Educação: salto para o futuro. Brasília: Ministério da Educação. p. 22-31 Livro completo em http://www.tvebrasil.com.br/salto/livro.htm

VOIGT, E. (2007). Web 2.0, E-Learning 2.0, EAD 2.0: para onde caminha a educação a distância? In: Congresso Internacional de Educação a Distância, 13., 2007, Curitiba. Anais eletrônicos do Congresso Internacional de Educação a Distância. Curitiba: ABED.

 

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